09 de agosto, Rio de Janeiro, Massachussets - Brasil. Churrasco com amigos, cervejas, Winning Eleven rolando, tudo dentro da normalidade. Lá pelas 3 da manhã começa uma chuva torrencial. Alguns amigos iriam embora, e precisavam manobrar os carros na garagem.
Fomos todos pra lá, manobrar os carros e depois voltar pro nosso Winning Eleven, na sala, quando de repente escuto um comentário do Rente que não deu pra entender muito bem, "não sei o que lá de cachorro" e do nada aparece uma mancha preta, grandona entrando de fininho na minha garagem e parando do lado da Luciana, namorada do Pestana.
Vi que era um cachorro grande e quando cheguei um pouco mais perto, tomei um susto quando me toquei que era um Rottweiler!
Ele queria sair da chuva, e claro, no momento oportuno, adentrou pela minha garagem, e ficou paradinho ali, bem do lado da Luciana, que com toda razão ficou imóvel e aterrorizada com um guarda-chuva aberto, rsrs. Não adiantou um "sai, sai" ou um "vai pra fora". Ele ficou lá, molhadaço e parado. Aí nós nos estudamos um tempinho, cão e humanos, e chegamos a conclusão de que ninguém morderia ninguém ali, então resolvemos descer pra decidir o que faríamos.
Conversa vai, conversa vem, e enquanto minha mãe já chamava o cachorro de Francisco, a gente pensava em como tirá-lo de lá. Fato é que ninguém iria tirá-lo com as mãos, porque "quem tem cão tem medo". Nada com a famosa trilha de comida até a calçada. Menna pegou um tabuleiro de carne e fomos até a rua. Finalmente conseguimos levá-lo até a calçada e alguém fechou o portão por dentro e aí...
E aí que a madrugada estava tão hostil, chovia tanto e ventava tão frio, que o lado mole do meu coração apitou e voltamos com ele pra garagem!
Bem, na manhã seguinte, dei um analgésico e um antiinflamatório pra ele, porque estava mancando um pouco (Displasia? Atropelado?), e então Rente, Bachur e eu, descemos a rua e de condomínio em condomínio, perguntamos se alguém havia perdido um cachorro, afinal ele não é um cachorro de rua, porque apesar de não tão bem tratado, ele está relativamente bem gordinho. Cheguei á conclusão também que é mais fácil achar um cão perdido do dono do que um dono perdido de seu cão.
Hoje ele já está bem mais espertinho, e vamos tentar procurar em outra parte da rua. Espero encontrar o dono logo, porque realmente não poderia ficar com ele e a Suipa não é o melhor dos lugares, afinal um Rottweiller, mesmo sendo dócil como "Cachorro" é, não é fácil de ser adotado.
* Dani, Thati, preciso da ajuda de vocês!
Enquanto isso, para não ter que chamá-lo mais de "Cachorro", coloco uma enquete para que escolham o nome dele.
Prometo escrever o capítulo II da trama...
5 comentários:
Coloca o nome que vc falou ontem "Penetra" rs.
graaaaande Chicão
hahah
po, nada melhor que botar Francisco. A sua mae falou tao espontaneamente!
hahaha
srsrrssr gente, gente... é um nome provisório... até achar o dono dele. Não dá pra ele "ir ficando"... cão-cunhado não dá rsrs
Já lancei a campanha "FICA PENETRA"! Rsssss..
Ele é lindo e tem cara de interrogação. Qualidades caninas indiscutíveis!!!
Que isso? Sessão da tarde?
Com "um cão em minha vida".
Hahahahaha...
PENETRA!
Tem tudo haver.
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