domingo, 29 de junho de 2008

Novo Mundo


Sempre que vejo um filme épico, da época dos descobrimentos, fico divagando sobre certas coisas. Uma delas é a expressão "Novo Mundo". Historicamente falando, o descobrimento da América, gerou excitação, curiosidade, e consequentemente, uma mistura de medo e euforia, principalmente de quem se aventurava até lá.

Fico pensando o quão instigante deve ser essa sensação. Como deve ser bom isso... ter notícias de que um Novo Mundo foi descoberto... e até poder se aventurar por ele.

"Como é lá?", "Como são os seres que lá vivem?", "O que acontece naquele lugar?".

Isso dá até um pontinha de inveja, porque atualmente, já conhecemos a Terra quase toda, já brincamos bastante no nosso quintal (com muitas brincadeiras de mau gosto, por sinal)... e agora? Paradoxalmente, é da natureza do homem a necessidade e o medo do que é novo.

Sem considerar assuntos que entrem na esfera espiritual, é na imensidão de massa negra do universo infinito que vamos buscar esse "Novo Mundo" ou o uso dessa expressão virá de uma lavagem, uma purificação, um renascimento do que temos aqui?

Difícil responder. Mas é fato que a cada dia, parece mais fácil aparecerem por aí seres extraterrestres (que na minha opinião, NÃO atacarão New York) do que seres humanos que se importariam em criar um "Mundo Novo", que seja pelo menos um pouco melhor, mais justo e menos violento. Aliás, esses são os que os destruiriam por completo.

Enquanto isso, vou escolhendo outro filme...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Amy "Highlander" Winehouse

Quem está de saco cheio dessa história de "Amy só faz merda" levanta a mão... Além de ser horrorosa, banguela e drogada, a cantora (que tem bebida alcólica até no nome) parece que faz força para não entender que no seu caso só há 2 opções:

1 - Morrer de overdose ou problemas similares devido ao abuso de drogas/álcool.
2 - "Tomar tenência" e se consertar.

Então por favor decida-se logo Amy. Por qualquer uma das duas opções.

A democracia do sanduíche

Terça passada rolou a inauguração do primeiro Burger King no estado do Rio, após uma defasagem de aproximadamente 3 anos e meio em relação a São Paulo. Eu e meu camarada Menna, acompanhado de sua namorada Karina, estávamos lá e dividimos o status de Clientes Nº 01, com fotinha e tudo (é, isso mesmo, fizemos simultâneamente nossos pedidos, antes de qualquer pessoa).

Se você não conhece o Burger King, só de olhar verá que é algo diferente. Se você está acostumado a comer na "Rede do M amarelo", aquela do palhaço, passe lá e coma um Stacker ou um Whooper, o carro chefe da casa. Pra apontar apenas um diferencial, as carnes são feitas na brasa...

A moça aí de cima da foto, é a Isis, que juntamente com a supersimpática Tatiane e várias outras meninas, vestem os tradicionais colantes pretos da marca (parecidos como os de neoprene dos mergulhadores de combate - o que deu "um que" de SOCOM à loja :D) e prestam um ótimo atendimento, como comprovamos nas vezes que estivemos lá. O preço está dentro da média do mercado fast food.

Quem faz parte daquele time dos mega-power-saudáveis o tempo todo e não permite uma extravagância de vez em quando, vai torcer o nariz. Se você busca uma alimentação saudável, mas é desencanado, lá é passagem obrigatória.

Provavelmente, a "Rede do M amarelo" vai fazer alguma ação, jogando preços lá embaixo. Como disse meu camarada Rente: "A guerra de canudos vai explodir a qualquer momento no Barrashopping".

Pois eu acho que depois que a marca estiver consolidada e expandida aqui, vai ser uma briga boa, incluindo o Bob's e a maior cadeia do mundo. Creio que ambos vão tremer e perder muito espaço, apesar dos muitos anos de pioneirismo (Bob's desde 1952 e McDonald's desde 1979) e da vasta ramificação nessas terras.

Quanto a mim? Talvez só o Cheddar, Top Sundae e Ovolmatine escapem. :D

Como diria a Nanda: "É... chupa essa manga!"

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Especialista mesmo? E essas soluções, que tal?



É difícil ver certas coisas nos jornais. Hoje, lendo o caderno Barra do jornal O Globo, me deparo com uma matéria sobre o trânsito, especificamente na Barra da Tijuca.

Na matéria diz que, a Ouvidoria da Barra (órgão que recebe reclamação dos moradores do bairro - Na verdade é uma associação de moradores, mas que leva esse nome, porque pra eles, associação de moradores é coisa de pobre) sabiamente está pressionando o governo estadual e o "louco que colocaram no prédio da prefeitura e resolveram chamar de prefeito", para que se iniciem as obras do metrô na Barra. Até aí, ótimo...

Continuei lendo e vejo um certo cidadão, Fernando Mac Dowell, dito engenheiro especialista em trânsito, dizendo que acha que a Linha 4 não teria uma demanda tão grande, já que a maioria das pessoas nesse trajeto (Barra-Zona Sul) tem carro e o que deveria ser feito é uma ampliação da auto-estrada Lagoa-Barra.

O mesmo defende que seja criado um sinal de trânsito que diga a velocidade que o motorista precisa andar para pegar o próximo sinal aberto.

"O ideal é fazer uma via expressa, desde o elevado Paulo de Frontin até a Barra, para que os moradores possam ir direto, sem parar nos sinais." - Diz Fernando


Sr "Especialista": Quer ouvir algumas considerações?


1 - Por que permitem que engenheiros especialistas como o Sr. façam esta cagada enorme, com o tempo e a localização dos sinais de trânsito?

2 - Todos sabem que grande parte dos moradores da Barra temem o metrô, para que suas praias, seus shoppings e o escambau não fiquem "infectados com a mulambada" da Zona Norte. Então é no mínimo repugnante dizer: "Ah, metrô aqui não seria tão importante", quando na verdade as razões pra tal pensamento sao outras...

3 - Se os moradores da região possuem carros, que ótimo. Continuem comprando mais e mais, até o momento que não consigam sair da garagem por causa do engarrafamento. Se houvesse um transporte rápido, confortável, seguro e a preço acessível e justo, por que não usá-lo? Mimo ou frescura? Onde fica a consciência individual, de que, se todos forem trabalhar de carro, não tem solução que dê jeito? Pra não ficarmos ouvindo que é "coisa de pobre" (SIC), quando isto for proposto, é só dizer que em Berlim, todo mundo anda de bicicleta.

4 - Não precisa ser engenheiro, muito menos especialista pra saber que uma via expressa direto à Barra PIORARIA o tráfego a médio prazo, pros dois lados (Vide Linha amarela, que em 12 anos de existência já está afogada). Esse é mais um dos pensamentos egoístas de quem mora no local.

5 - Nem preciso comentar o quanto se investe em ações que beneficiam exclusivamente a Zona Sul, quando na verdade essa cidade falida chamada Rio de Janeiro, não se restringe à mesma. Dizer que Leblon, Gávea e Lagoa são prejudicados é apenas olhar pro próprio umbigo e esquecer todo o resto.

Metrô é a solução sim! A não ser que algum "especialista" invente um engarrafamento de metrô.

Nada contra moradores da Zona Sul ou da Barra. Muito pelo contrário. Moro a pouco mais de 5km da Alvorada e demoro 40 minutos pra chegar lá. Só que aturar mentalidade de gente pequena e bairrista é impossível.

Falo com a autoridade que o 755 Cascadura-Gávea me dá, todos os dias às 8 da manhã. E mesmo nos dias que estou de carro, não me sinto mais aliviado, porque o inferno é o mesmo, pra todos...

Até para os especialistas.

Eu lembro dessa corrida


Gp de Neverland 66'. Seu Madruga ponta a ponta.